Algumas vezes apenas um olho permanece tampado, outras vezes o tampão é alternado nos dois olhos. Neste controle o médico observa a idade do paciente, a severidade da ambliopia e a sua causa. Tudo isso é levado em consideração para se calcular quanto tempo um olho vai permanecer tampado. Além disso, os retornos para o controle com o médico ou ortoptista devem ser freqüentes para se evitar a inversão da ambliopia (o olho que enxergava melhor corre o risco de ficar ambliope). Quanto menor a criança, menor é o intervalo destas visitas.
Na criança, a visão está amadurecendo e o oftalmologista é como um jardineiro, vai amarrando a “plantinha” conforme ela vai crescendo e toda vez que examina observa se “o caule está reto” como prevê sua natureza: se entortou muito para um lado, amarra o caule para o lado contrário e noutro tempo observa o resultado e, assim, vai corrigindo.
Compreendemos que fazer tampão é uma tarefa árdua em tempos que até os bebês entendem sobre estética e tem o “querer” bem desenvolvidos. Mas quando o resultado é alcançado - e os pais e a criança observam a melhora - todos ficam felizes como o atleta que ergue a taça esquecido de quantas vezes chorou com dor e torções.
Em breve, falaremos mais sobre o tampão e resultados.